Quem disse que algumas pessoas não nos dão comichões?

Gosto de brincar. Gosto muito. Tenho uma criança do tamanho de uma adulto bem grande dentro de mim que desejo com todas as forças que puder (e mais algumas) que nunca, mas mesmo nunca desapareça. Mas será que me comporto como uma as 24h que dura o meu dia (que bem me dava jeito que fosse maior, por acaso!)? (Pergunta retórica para vocês: Ju! e Bi! e Lu!... Sou eu que respondo a esta): Não, de maneira nenhuma.

Há situações em que isso é saudável e sabe bem como tudo. Há pessoas com quem o posso fazer, sítios para o fazer e momentos ideias para isso. Durante uma aula de BC (que, ainda por cima, é interessantíssima!... já não falando no professor M que é um amor de pessoa) não me parece O momento oportuno para divagar sobre vidas alheias e fofocar como se tivéssemos regressado aos nossos 11 anos (acho que algumas delas lá ficaram retidas, mas enfim...). Nem tão pouco para recriar romances de novela (portuguesa, brasileira ou mesmo mexicana) de início de adolescência. Quem me dera a mim não ter mais nada que fazer. Não é que tal me incomode particularmente. Não é que isso me afecte de todo e vá fazer com que deixe de fazer as coisas à minha maneira como já fazia antes. O que me incomoda "à séria" (os MCA têm destas coisas a que ninguém consegue ficar impune) são as mentalidades que me rodeiam quase todos os dias, de tão pequenas que são. É por isso (e não só) que eu acho que quase todas elas pararam no tempo, há uns anos atrás... Deixaram de crescer. É, de facto, uma pena quando o corpo se esquece de trazer a cabeça consigo.

Sinto-me sozinha no meio de tanta criancice. E é isso que me incomoda verdadeiramente.

Se não fossem vocês os quatro (F, M, N e L) o meu amparo... :)